O medo do Inferno

Porque o medo do obscuro
Do incógnito, do sobrenatural
Levam as pessoas a excogitar
O celestial, o transcendental
Sem mesmo questionar
A veracidade verídica recebida
No contexto da fé, do acreditar?...
Será o temor? A covardia?
Dos erros cometidos? da maldade?
Do vitupério? Da picardia?
Presente na mente que mente
E insolente busca o divino
Na esperança de um alívio inopino
Pras metanoias do ser libertino?...
Se o comedimento é o caminho
Da prodigalidade visceral
Que faz nascer o amor fraternal
Na caridade, no cuidado real
Com as pessoas carecidas de tudo
E é o combustível do bem contra o mal
Para um mundo assim tão voraz e primordial...